Clima de Portugal - análise do Texto de Mª João Alcoforado

Olá Tod@s

Neste Fórum iremos debater assuntos ligados ao Clima de Portugal.

Por favor, leiam o texto com o título: 1991 Clima de Portugal , MJ Alcoforado (da pág. 37 à 55)

e respondam às seguintes questões:

1 - Refira a razão para a existência de contrastes acentuados ao nível da repartição da precipitação no norte e centro de Portugal.

2 - Refira os fatores responsáveis pelo contraste térmico existente entre o litoral centro e o interior do país no verão.

3 - Ao observar o mapa dos domínios climáticos de Portugal (p.54), dê a sua opinião sobre o mesmo, atendendo a outras classificações que conhece.

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Boa tarde

Após a leitura do documento deixo algumas expressões retiradas do mesmo para as primeiras duas questões em análise.

1- “(…) na Cordilheira Central e nas montanhas do Noroeste, onde a precipitação devida à passagem ou permanência de depressões se adiciona o efeito orográfico”;

“(…) toda a variabilidade pluviométrica era atribuída aos caprichos da frente polar, a que corresponde uma circulação zonal rápida, de oeste para este, em altitude (…) É certamente essa a origem de grande parte da água precipitada no Norte e Centro de Portugal.”

2 – “O gradiente térmico oeste-este é ainda intensificado pelo efeito de upwelling das águas litorais: deslocamento, até à superfície, de águas frias profundas. (…) velozes ventos de norte (nortada) que sopram ao longo do litoral ocidental, devido ao forte gradiente barométrico que, não raro, se estabelece, nesta época do ano, entre um anticiclone de raiz atlântica e uma depressão peninsular.”

“(…) resulta do aquecimento do ar em contacto com a superfície muito quente e pode intensificar-se pela advecção do ar saariano.”

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3 - Comparando as classificações climáticas de Koppen, de Orlando Ribeiro e de Suzanne Daveau, apraz salientar que: a classificação de Koppen é mundial e por isso muito genérica, não abarcando as questões regionais; na de Orlando Ribeiro temos uma divisão entre feição marítima e feição continental, mas também ênfase no clima de montanha e no clima tipicamente mediterrâneo, esta regionalização facilita a compreensão e análise sobretudo quando esta temática é trabalhada com alunos que ainda têm pouca capacidade de abstração e que não conhecem o território.

Na classificação de Suzanne Daveau, temos uma distinção clara entre os climas marítimos e os continentais. Embora estes domínios possam ser subdivididos, a sua análise para idades mais precoces e com pouco conhecimento do território torna-se difícil.

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Trabalho da 1ª sessão de Armindo Gonçalves